6 de outubro de 2024

588 mil maranhenses desistem de procurar emprego

 588 mil maranhenses desistem de procurar emprego
Trabalhador desiste de procurar emprego depois de um logo período procurando (Foto:Divulgação)

O Maranhão é o segundo estado brasileiro com maior número de pessoas desalentadas do páis. Para você que não sabe o que é uma pessoa desalentada, o significado é uma pessoa que desistiu de procurar emprego.

Pois essa é a situação de 588 mil maranhenses, no último trimestre deste ano, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O longo período de procura por emprego é um dos fatores que, segundo o instituto, ajudam a explicar o desalento. O trabalhador desiste de procurar emprego quando ele um logo período procurando emprego e esse é um dos fatores para que o número ficasse tão elevado.

O país, no último trimestre tinha 4,9 milhões de desalentados, sendo a maior parte no estado da Bahia, que registrou 766 mil pessoas desalentadas. Os baiano ficaram a frente do Maranhão.

Sem Carteira assinada
Além dos 588 mil maranhenses desalentados, outro número surpreendi, pois o estado lidera o ranking brasileiro de empregados sem carteira de trabalho assinada. Quase metade dos trabalhadores no Maranhão (49,7%) trabalhavam sem carteira assinada. Essa liderança vem desde o primeiro trimestre do ano de 2019.

O Maranhão vem na frente de Piauí (48,0%) e Pará (47,3%). As menores taxas de empregados sem carteira de trabalho assinada estavam em Santa Catarina (12,4%), Rio Grande do Sul (16,7%) e Paraná (18,6%).

Já o percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado do país era de 74,3%. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,6%), Rio Grande do Sul (83,3%) e Paraná (81,4%) e os menores, no Maranhão (50,3%), Piauí (52,0%) e Pará (52,7%).

Geração de emprego
Por outro lado o PNAD Contínua Trimestral divulgou dados sobra a taxa de desocupação no Maranhão, que caiu 1,7 ponto porcentual no período. Apenas quatro Estados (Amazonas, Rondônia, Amapá e Acre) tiveram desempenho melhor. Além disso, 17 Estados não conseguiram reduzir a desocupação e ficaram estáveis.

A taxa de ocupação do IBGE inclui tanto o emprego formal (com carteira assinada) quanto o informal (sem carteira assinada).

A PNAD também mostra que o Maranhão teve a quinta melhor criação de empregos em número absoluto entre o primeiro e o segundo trimestres.

Foram 73 mil vagas geradas nesse período, mesmo sob a severa crise econômica nacional que atinge o país.

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