7 de outubro de 2024

Roseana diz que medo de adversários é que ela volte em 2018

 Roseana diz que medo de adversários é que ela volte em 2018
Roseana afirmou que “querem candidato único no Maranhão” (Foto: Divulgação)

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) afirmou na última sexta-feira (27), em entrevista à rádio Mirante FM, que o “grande medo” dos seus adversários é ela se candidatar novamente ao Palácio dos Leões em 2018, quando se encerrará o atual mandato do governador Flavio Dino (PCdoB). A emedebista condenou a série de boatos envolvendo seu nome nos últimos dias e afirmou que suspendeu as atividades de sua pré-campanha em razão das fortes chuvas que atingiram e alagaram parte do estado.

“Estávamos marcados para o começo de abril, mas fui avisada que não era pra ir, por causa dos rios, que tinham enchido muito, e que as cidades estavam todas alagadas. Resolvemos suspender”, declarou.

Para Roseana, os adversários demonstram medo da sua entrada no processo eleitoral. Classificadas de “fake news” por ela, as informações davam conta de que teria desistido de disputar a eleição de outubro deste ano e, ainda, que ela teria deixado o país para uma viagem aos Estados Unidos.

“Tá mantida a pré-candidatura. Todas essas notícias [sobre desistência] são fake news e refletem algum tipo de medo da minha pré-candidatura. A única pessoa que pode dizer se é candidata, ou não, se vou viajar, ou não, sou eu”, declarou. “Publicar uma coisa dessas sem me consultar, sem me perguntar, acho que não é ético por parte de jornalista nenhum. Jogando notícias para que as pessoas comecem a pensar diferentemente daquilo que está acontecendo na realidade”.

A ex-governadora criticou o grupo liderado ao governador Flávio Dino (PCdoB). Na opinião dela, partem dos comunistas os ataques a sua pré-candidatura. “Eu acredito que eles querem que tenha uma única candidatura”, completou.

Uso da PM

Roseana também comentou o caso do uso da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) para espionar adversários do Governo do Estado no interior e as novas revelações feitas no caso da Operação Pegadores, da Polícia Federal, que flagrou um esquema de desvios da ordem de R$ 18 milhões na Secretaria de Estado da Saúde (SES).

“Muito triste isso para mim, nunca imaginei isso, mas não quero comentar muito o assunto. Essa outra denúncia da saúde, tirar o dinheiro do povo, que precisa tanto de saúde, desviando, tendo morte, acho isso um verdadeiro absurdo”, destacou.

“Não sei se influencia, ou não [no processo eleitoral], mas que a população fica sem saúde, fica, e sem segurança também, porque a polícia, de repente, não está dando segurança para o povo, mas a serviço da política. É a polícia política”.

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