Mulher morre após tomar injeção em hospital na Raposa
Uma mulher morreu após tomar uma medicação, dentro do Hospital Municipal Nemércia de Espinheiro, no município de Raposa, na Região Metropolitana de São Luís. O caso ocorreu última terça-feira (14) e teve como vitima Keila Nascimento de Silveira, de 29 anos.
De acordo com o pai da vítima, Germano da Silveira, a situação se agravou depois que Keila tomou um medicamento injetado que era para dores mais graves. “Ela começou a sentir fortes dores no local onde a medicação foi aplicada e no dia seguinte voltou lá de novo, deram uma injeção e mandaram ela voltar para casa. Levamos para UPA e ela estava em gritos. Deram outro medicamento e a mandaram para casa novamente”, relembra.
No velório de Keila houve muita comoção e revolta. Familiares e amigos atribuem a morte ao hospital, na qual, as principais reclamações são relacionadas ao mal atendimento, a falta de remédios e a precária higienização dos equipamentos.
Por meio de nota, a Assessoria de Comunicação de Raposa afirma que a morte de Keila não aconteceu em consequência da substância que estava na injeção aplicada no hospital de Raposa, já que, a causa da morte ainda é alvo de investigação dos órgãos responsáveis, que em breve darão o laudo da causa da morte. A nota diz ainda que a Prefeitura Municipal de Raposa, reafirma que não faltou assistência e acompanhamento a paciente.
Leia a íntegra da nota:
“A Prefeitura de Raposa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), vem a público se manifestar a respeito da situação da jovem Keila Nascimento Silveira, de 29 anos, moradora do município e que encontra-se internada no Hospital Dr. Carlos Macieira, em São Luís. Desde que a equipe do Programa Saúde na Família, por meio de visitas de rotina, tomou conhecimento da situação, no último dia 14 de junho, tratou de realizar todos os procedimentos padrões. Mesmo a paciente internada na UPA – Unidade de Pronto Atendimento (Araçagy) em São Luís, a Secretaria de Saúde de Raposa continuou em constante monitoramento do caso, prestando total assistência necessária. Após a transferência para o Hospital Djalma Marques (Socorrão I) em São Luís, a SEMUS prosseguiu disponibilizando amparo a Keila Nascimento.
Nesse período de internação no Socorrão I, a paciente precisou realizar sessões de oxigenoterapia hiperbárica no Hospital particular São Domingos, procedimento este prontamente custeado ao valor de mais de R$ 7 mil pelo município. Isso, após a Procuradoria do Município ter providenciado o lado burocrático e legal, já que a Prefeitura não possui convênio com hospital particular. Diversos insumos e medicamentos que o Socorrão I não dispunha à paciente, a SEMUS disponibilizou, levando do município até o Hospital em São Luís. Assim como a disponibilização por mais de 15 dias da ambulância local com uma equipe para transportá-la do público para o privado.
No último dia 04 de agosto, Keila foi transferida para o Hospital Dr. Carlos Macieira por meio de uma parceria da Prefeitura de Raposa junto à Secretaria de Estado da Saúde (SES), que atendeu a solicitação do município; E por fim, o município condena o uso da imagem bem como da situação clínica da jovem Keila Nascimento Silveira como instrumento político eleitoral por parte de setores da oposição, sobretudo, por meio de mentiras proliferadas nas redes sociais. A prefeita Talita Laci não tem medido esforços para junto com a equipe de multiprofissionais da SEMUS prestar total assistência à paciente e sua família. Nesse momento tão delicado a prioridade é que a saúde da paciente logo se restabeleça e ela esteja ao lado da família”.
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