Recesso deixa população sem atendimento médico na Raposa
Parte da população em Raposa, na região metropolitana de São Luís, está sem atendimento médico porque os profissionais entraram em recesso de 28 dias e só voltarão ao trabalho na metade de janeiro de 2019. Na Unidade Básica de Saúde Filomena Arcângela da Silva, que funciona de segunda a sexta-feira, as portas não foram abertas nesta quarta (26).
Na página do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde, a unidade está cadastrada para fazer atendimento ambulatorial e de urgência e tem quase 40 profissionais para trabalharem 40 horas semanais, entre eles 22 agentes de saúde, três médicos, três dentistas, enfermeiros e técnicos
O autônomo William Campelo disse que foi cinco vezes até a unidade em busca de atendimento. Ele voltou pra casa sem os remédios e vacinas que precisava.
“Tá fechado. Eu já vim um bocado de vezes aqui e não consigo meu atendimento”, contou.
A agente de serviços gerais, Conceição Mota, tinha uma consulta de rotina marcada e foi embora sem a avaliação médica porque não tinha nenhum profissional trabalhando na unidade.
“Eu acho uma irresponsabilidade com a população. Ainda mais um descaso com um idoso e com criança, né? Porque a gente vai ter que sair daqui e ir para uma UPA”, reclamou.
Na Vila Conviver, a Unidade Básica de Saúde Terezinha Ribeiro Farias também está sem receber pacientes. Segundo o Ministério da Saúde, nesta unidade o quadro clínico é de 49 profissionais que deveriam cumprir 40 horas semanais.
No local, centenas de moradores precisam receber remédios, mas vão ter que esperar. O aviso na porta é claro: O recesso começou e só vai se encerrar na metade de janeiro. De acordo com os moradores, ainda há ainda outras três unidades fechadas em Raposa.
Questionada sobre a falta de atendimento nas unidades, a Prefeitura de Raposa não se manifestou.
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