8 de outubro de 2024

Índios venezuelanos ‘invadem’ São Luís

 Índios venezuelanos ‘invadem’ São Luís
Os venezuelanos são indígenas da etnia Warao (Foto: Reprodução)

São Luís tem pelo menos 136 refugiados da Venezuela, que se encontram nas ruas da cidade, pedindo ajuda à população, conforme revelou reportagem do jornalista Douglas Cunha, de O Imparcial. De acordo com a matéria, são indígenas da etnia Warao e que estão sendo atendidos pelo governo do Maranhão, através da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (SEDES) e Secretaria de Estado da Saúde e Prefeitura de São Luís, por meio da Semcas.

Consta que estes indígenas são nômades e já passaram pelos estados de Roraima, Pará e Amazonas e que alguns já foram contemplados pelo Programa Bolsa Família, e que tem como alternativa para se manter o hábito de pedir dinheiro.

Conforme relatório pericial do Ministério Público Federal (MPF), os venezuelanos possuem baixa escolaridade, pouca instrução e capacitação para o trabalho formal.

Para o titular da Secretaria de Direitos Humanos, Francisco Gonçalves, o grande complicador da presença destes venezuelanos é que os seus filhos, menores de idade, também são utilizados para pedir dinheiro nas ruas, uma prática considerada crime no território brasileiro, de conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Os responsáveis são informados sobre a gravidade da situação e das leis nacionais, mas os pais resistem sob a alegação de que precisam de dinheiro para suprir suas necessidades. “Acontece que estas pessoas não falam português e nem espanhol, somente o dialeto warao, o que dificulta a comunicação com os mesmos, mas, diante da situação, foi formado um grupo de trabalho humanitário pelo Governo do Estado, representado pela Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Secretaria de Estado da Saúde e Prefeitura de São Luís, através da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas), para atender ao grupo, de forma emergencial, para lhe assegurar alimentação, assistência social e atendimento de saúde, assim como garantir o cumprimento, da legislação protetiva de crianças e adolescentes”, assegurou Francisco Gonçalves.

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