6 de outubro de 2024

Por desconto no diesel, governo usará ‘poder de polícia’

 Por desconto no diesel, governo usará ‘poder de polícia’

Governo vai usar ‘todo poder de polícia’ para garantir desconto de diesel (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Governo vai usar ‘todo poder de polícia’ para garantir desconto de diesel (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, anunciou que “a partir de agora” o governo “estará focado na fiscalização” do desconto do preço do diesel nas bombas e vai usar “todo o poder de polícia” para garantir que a redução de R$ 0,46 chegue às bombas. Segundo o ministro, a informação repassada pelo Ministério das Minas e Energia é de que “a própria BR Distribuidora já se antecipou e fez o desconto de todo o seu estoque, independente de quanto tenha custado”, para assegurar o desconto.

Em relação à falta de gás, observada em diversos Estados e no Distrito Federal, o ministro disse que “não há mais o que fazer” e o “governo entregou às distribuidoras que têm de fazer chegar o produto à ponta da linha”. Para o ministro, “já temos o abastecimento normalizado”.

Etchegoyen declarou ainda que além da fiscalização das bombas, o governo vai acompanhar de perto a investigação da violência contra os trabalhadores que estavam nas estradas, das sabotagens nas linhas férreas e torres elétricas e o cumprimento de todos os itens do acordo com os caminhoneiros.

“As investigações continuam, os processos continuam e o governo empenhará os seus meios para que essas pessoas sejam devidamente levadas à Justiça”, declarou o ministro, ao anunciar que o grupo de acompanhamento da normalização, “mudou de protagonismo” e “terá como ênfase”, além da fiscalização da garantia do desconto do diesel na bomba, o acompanhamento do “prosseguimento das ações policiais judiciárias, os processos contra violência contra caminhoneiros e pessoas em geral”.

Prisões anunciadas

Questionado sobre prisões de agressores anunciadas pelo governo o ministro Sérgio Etchegoyen disse que não teriam se concretizado, disse que “não poderia falar”, mas assegurou que os processos continuam, assim como as ações judiciárias.

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