21 de setembro de 2024

Homem acusado de estelionato se passava por funcionário da Refaz-MA

 Homem acusado de estelionato se passava por funcionário da Refaz-MA
Josiel Alves foi monitor do Sistema Penitenciário de Pedrinhas por nove anos, mas está afastado por portar arma indevidamente. Além disso, já responde por mais dois processos. (Foto: Reprodução)

Policiais civis da Delegacia Fazendária (Defaz) realizou nesta quinta-feira (29) a prisão de Josiel Alves da Costa, vulgo “Jojo”, de 37 anos. Ele é suspeito pela pratica do crime de estelionato em São Luís e em cidades do interior do Maranhão.

De acordo com o delegado Ricardo Pinto Aragão, titular da Defaz, a  Josiel Alves passou a ser investigado após a polícia receber uma denúncia de que ele seria estelionatário.

“Josiel estava sendo investigado desde de abril do decorrente ano, após inúmeras denúncias que relatavam sua conduta criminosa. O suspeito se passava por empregado da Secretaria Estadual da Fazenda, lotado na Revista Fazendária do Maranhão (REFAZ), onde vendia assinaturas da respectiva revista oferecendo em troca uma possível isenção no pagamento de tributos”, afirmou o delegado.

Durante as investigações, a polícia descobriu que o estelionatário ameaçava multar os comerciantes, os quais se viam obrigados a efetuar o pagamento de uma taxa que variava de R$ 300 a R$ 550. Na delegacia, várias vítimas o reconheceram como sendo o autor dos crimes, o que configura como estelionato. Tais crimes podem ter gerado um prejuízo de aproximadamente 43 mil reais, segundo as investigações policiais.

Crachá encontrado na casa do acusado (Foto: Reprodução)

Josiel foi preso em uma residência localizada no bairro do Anil, em São Luís. Após buscas na casa, a polícia encontrou um crachá de identificação da Revista Fazendária do Maranhão (Refaz-MA), vários blocos de recibos com o timbre da bandeira do Estado do Maranhão, além de uma tabela de valores referentes à assinatura da revista.

Segundo a polícia, Josiel Alves foi monitor do Sistema Penitenciário de Pedrinhas por nove anos, mas foi afastado de suas funções por ter se apropriado de uma arma de fogo da instituição. Ele já responde a dois processos: um por porte de arma na 4ª Vara Criminal e outro por estelionato na 2ª Vara Criminal, ambos na Comarca de São Luís.

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