23 de setembro de 2024

Gás de cozinha ficará 5% mais barato

 Gás de cozinha ficará 5% mais barato

A Petrobras anunciou que o gás de cozinha passará a sofrer reajuste trimestral (Foto: Arquivo)

A Petrobras anunciou que o gás de cozinha passará a sofrer reajuste trimestral (Foto: Arquivo)

O preço do botijão do gás de cozinha (GLP) cairá 5% a partir de hoje nas refinarias da Petrobras em todo o País e os reajustes do botijão de até 13 kg passarão a ser trimestrais e não mais mensais. A informação foi divulgada ontem, pela estatal. As revisões feitas pela Petrobras poderão ou não se refletir no preço final ao consumidor, uma vez que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados.

O preço médio de GLP residencial sem tributos comercializado a partir de hoje nas refinarias da Petrobras será equivalente a R$ 23,16 por botijão de 13kg. No entanto, o preço final ao consumidor vai depender de repasses feitos por distribuidoras e revendedores. Segundo o presidente Associação dos Revendedores de Gás de Alagoas (Argal), Laedson Soares, os revendedores no Estado vão aguardar um posicionamento das distribuidoras antes de repassar eventuais descontos para os consumidores.

Ele acredita que o preço do botijão de gás de cozinha deverá ser comercializado em Alagoas entre R$ 66,50 e R$ 85,50. Atualmente, o valor do produto varia entre R$ 70 e R$ 92.

Segundo a Petrobras, a queda no preço é decorrência de uma revisão feita pela companhia em sua política de preços do GLP de uso residencial, comercializado em botijões de até 13 kg, e que “definiu novos critérios para aplicação dos reajustes, além de uma regra de transição para 2018”, que já implicará na queda de amanhã.

Em nota, a Petrobras informa que o objetivo da decisão foi “suavizar os repasses da volatilidade dos preços ocorridos no mercado internacional para o preço doméstico, ao mesmo tempo em que se mantém o disposto na Resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética, que reconhece como de interesse da política energética nacional a prática de preços diferenciados para a comercialização do GLP de uso residencial”.

Estes novos critérios permitirão manter o valor do GLP referenciado no mercado internacional, “mas diluirão os efeitos de aumentos de preços tipicamente concentrados no fim de cada ano, dada a sazonalidade do produto, embora a referência continuará sendo o preço do butano e propano comercializado no mercado europeu, acrescido de margem de 5%”, diz a nota.

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