27 de setembro de 2024

Professores reivindicam direitos da classe

 Professores reivindicam direitos da classe
Servidores elaboraram pauta de reivindicações e seguiram em caminhada até o Palácio dos Leões (Fotos: Divulgação)

Profissionais da educação estadual, de São Luís e do interior do estado, se uniram na manhã de ontem, 4, para reivindicar direitos para a classe. Centrais sindicais e entidades representativas como o Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação), Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais do Estado do Maranhão (Fetracse-Ma) e a Federação dos Trabalhadores no Ensino e no Serviço Público do Sul do Maranhão (Fetespusulma) estiveram presentes na manifestação, na Praça Maria Aragão, na região central da capital.

Após a manifestação realizada na praça, em que os servidores puderam pautar os principais pontos de reivindicação do movimento, eles seguiram caminhada pela Avenida Beira Mar, em direção ao Palácio dos Leões, sede do Governo do Estado.

Perdas
Os profissionais se uniram para manifestar a indignação que sentem, frente a qualidade de trabalho e às perdas de direitos garantidas por lei. Eles se dirigiram ao Palácio dos Leões, na Praça Dom Pedro II, pedindo para que o Governo do Maranhão estabeleça um diálogo com os municípios, para que os direitos dos servidores sejam efetivos.

Entre os pontos de reivindicações da pauta elaborada, um se refere aos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e Fundo de Desenvolvimento da Educação (Fundeb) que, de acordo com a classe, está sendo exclusivo para as prefeituras, quando a lei determina que seja designado aos servidores e à manutenção das escolas, como explicou a presidente do Sindeducação, Elisabeth Carvalho. “Não vamos aceitar que o recursos do Fundef sejam exclusivos para as prefeituras, pois a lei diz que 60% é para os professores e 40% é para a manutenção das escolas. E nós queremos que [os gestores] cumpram a lei”.

Publicado por Sindeducação em Segunda-feira, 4 de junho de 2018

Além dos repasses do Fundef e Fundeb, que não estão sendo feitos, os servidores criticam a defasagem salarial, calculada em 9,53%, em consonância ao reajuste que não é feito há três anos. Outro ponto pautado durante a manifestação foi a qualidade das escolas, que, muitas, apresentam deficiência na estrutura, afetando no ensino dos alunos, que acabam sendo os únicos prejudicados.

Os servidores aproveitaram, também, para pedir que os órgãos públicos e estaduais implantem políticas mais eficazes na educação e afirmaram que não vão aceitar que os prefeitos tratem a educação com total descaso e omissão como tem acontecido frequentemente. (Com informações de O Estado)

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