28 de setembro de 2024

4 suspeitos de aplicar golpes pelo WhatsApp são presos em SL

 4 suspeitos de aplicar golpes pelo WhatsApp são presos em SL
Leonel Silva Pires Júnior, seria o chefe da organização. (Foto: Divulgação/PC-MA)

Deflagrada na manhã desta terça-feira (17), a Operação Swindle, que tem como objetivo combater um grupo criminoso especializado em aplicar golpes por meio da internet nos estados de Mato Grosso do Sul e do Maranhão, deu cumprimento a cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Brasília.

Em São Luís, quatro suspeitos de integrar quadrilha que aplicava golpes pelo aplicativo whatsapp já foram presos pela Polícia Civil do Maranhão, através do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos – DCCT/SEIC, com apoio da Polícia Civil do Paraná – Delegacia de Estelionatos e Superintendência da Polícia Federal do Maranhão. Entre os suspeitos está Leonel Silva Pires Júnior, que seria o chefe da organização, detido em um condomínio localizado no bairro Parque Shalon.

De acordo com o delegado do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), Odilardo Muniz, Leonel usava a sua empresa para realizar os golpes e, também, se passou por político e conseguiu por meio do golpe um depósito no valor de R$ 70 mil.

“O Leonel fez várias vítimas como, por exemplo, o deputado Adriano Sarney. Os mandados que estamos cumprindo aqui teve como vítima a pessoa do Adriano Sarney, que depositou 70 mil reais em contas fraudulentas que o Leonel e seus comparsas utilizavam. Ele utilizou a empresa dele para conseguir chips para justamente trocar esses chips. Ele cancelava o chip real e resgatava no chip normal. Dos 120 chips que ele tinha, que a sua empresa faturou, 79 foram utilizados para golpes só na operadora Vivo”, explicou o delegado Odilardo Muniz.

Já foram vítimas do golpe, por exemplo, os deputados federais Waldir Maranhão (PSDB), Cleber Verde (PRB) e Eliziane Gama (PPS); além dos deputados estaduais Rogério Cafeteira (DEM), Júnior Verde (PRB), Adriano Sarney (PV), Vinicius Louro (PR), Valéria Macedo (PDT) e Fábio Macedo (PDT).

Em 2016, Leonel Silva Pires Júnior foi indiciado por ser o líder de uma quadrilha que aplicava golpes por meio do whatsapp, mas não foi preso porque ter conseguido se evadir do local. Após conseguir habeas corpus, Leonel respondeu o processo em liberdade. “Leonel já tem um processo de 2016 com o mesmo delito e agora duas prisões, tanto na federal como na estadual”, revelou o delegado.

Assim como Leonel, todos suspeitos presos serão interrogados e encaminhado ainda nesta terça para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na capital. Pelo menos mais oito mandados de prisão ainda deverão ser cumpridos ao longo do dia com o objetivo de capturar outros integrantes do bando criminoso.

OPERAÇÃO

A ação é desdobramento de um pedido de investigação que partiu de ministros do governo Michel Temer depois de terem telefones celulares clonados.

Em março deste ano, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e o ex-ministro Osmar Terra (Desenvolvimento Social), todos do MDB, tiveram os telefones fraudados e pediram investigação policial sobre o caso.

Segundo os relatos dos ministros, mensagens foram enviadas aos contatos deles por meio do aplicativo WhatsApp com pedidos de depósitos bancários.

SAIBA MAIS

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