28 de setembro de 2024

Envolvidos em morte e carbonização de adolescente são condenados

 Envolvidos em morte e carbonização de adolescente são condenados

Elias Fernando Bandeira Alves e Miqueias Augusto Oliveira Silva. (Foto: Reprodução)

Elias Fernando Bandeira Alves e Miqueias Augusto Oliveira Silva. (Foto: Reprodução)

Elias Fernando Bandeira Alves, conhecido como “Coiote”, e Miqueias Augusto Oliveira Silva, o “Mil Grau”, foram condenados pelo 4º Tribunal do Júri de São Luís a 21 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão e a 31 anos e três meses de reclusão, respectivamente, pela morte da adolescente Rayssa Melo Diniz, ocorrida no dia 14 de novembro de 2016, no bairro Alto da Esperança (Itaqui-Bacanga). O julgamento ocorreu nesta segunda-feira (16), no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), e foi presidido pelo juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, os acusados asfixiaram a jovem e ainda atearam fogo no cadáver. Elias Alves teria atraído a jovem para a sua casa, e Miqueias Silva, réu confesso, teria desferido um golpe no pescoço da vítima e em seguida a asfixiado com um fio elétrico. O crime teria sido motivado por vingança devido furto de entorpecentes. A vítima ficou desaparecida alguns dias até que as investigações policiais encontraram seu corpo numa área de mangue na região Itaqui-Bacanga.

Na sessão do júri, o promotor de Justiça Samaroni de Sousa Maia atuou na acusação. A advogada Cristiana Barros Dutra e o defensor público Fábio Marçal Lima atuaram na defesa dos acusados. Os familiares e amigos da vítima acompanharam o julgamento.

Os réus foram condenados por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e dissimulado; destruição de cadáver e corrupção de menores. Os condenados, com o objetivo de ocultarem os crimes, queimaram o corpo da adolescente e jogaram os restos mortais em um bueiro. De acordo com a sentença, os réus são integrantes de facção criminosa e envolvidos com tráfico de drogas.

A pena deve ser cumprida em regime fechado e imediata no complexo penitenciário de Pedrinhas, local onde os condenados já estão presos desde o crime.

CRIME

Rayssa Melo Diniz, de 17 anos. (Foto: Reprodução)

Desaparecida desde o dia 14 de novembro, Rayssa Melo Diniz, de 17 anos, foi encontrada morta cinco dias depois em uma área de mangue no bairro Alto da Esperança. De acordo com o delegado Walter Wanderley responsável pelo caso, a vítima teria sido queimada viva e depois esquartejada.

“A garota teria sido atraída até a casa de Miquéias antes de tudo. Lá ela consumiu droga, e ainda consciente recebeu um ‘mata leão’ e desmaiou. Eles a enrolaram em um pano e a levaram para um terreno, onde ele passou um fio no pescoço dela. Logo após, eles a jogaram dentro de um tanque, com lençol e tocaram fogo”, O relatou o delegado Walter Wanderley.

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