28 de setembro de 2024

Sesc apresenta a exposição Trans-Posição

 Sesc apresenta a exposição Trans-Posição

(Foto: reprodução)

(Foto: reprodução)

Trabalhando de forma sensível a inclusão na arte, a edição 2018 do projeto Sesc Mãos a Obra – Programa Arte Educativo de Múltiplas Acessibilidades resgata sob um olhar contemporâneo os rituais, indumentárias e pinturas corporais do povo indígena a partir do trabalho Trans-Posição do artista Marcos Ferreira. Resgatando esses processos que proporcionam ao sujeito tornar-se, parcialmente, outro, a Galeria de Arte do Sesc Centro abre as portas da exposição nesta quarta, dia 31 de outubro, às 17 horas.

A Exposição Trans-Posição, do artista Marcos Ferreira, é uma narrativa sobre esse grafismo indígena (gravura, tecelagem, bordado, desenho, escultura e instalação) e sua função como linguagem. O trabalho realiza um diálogo entre produção artesanal e arte contemporânea, de onde surgiu o interesse pela xilogravura nas séries de carimbos de madeira aplicados sobre tecido.

As peças receberam intervenções com linha, bordados, tramas e motivos gráficos sensíveis ao tato. A instalação busca criar imagens explorando formatos e jogos de cores a partir de uma experiência multissensorial, com cheiros, toques, imagens, sons e corpos que se relacionam no espaço e conduzem o percurso entre os objetos.

Marcos Ferreira é ludovicenses e afirma que sua identidade artística revela-se em seus trabalhos, que estão sempre em mutação, com o intuito de construir um novo olhar sobre a arte. “Um olhar que propõe a construção de um produto a partir de materiais diversos que dialogam com temáticas contemporâneas”, explicou.

O projeto Mãos a Obra é uma ação do Programa de Artes Visuais do Sesc, realizada pela Galeria de Arte, que possibilita aos deficientes visuais contato com a arte, contribuindo para sua inclusão ao universo das obras artísticas. Atento à dinâmica do cenário e aos processos contemporâneos da cultura, há mais de 20 anos o Sesc realiza exposições/instalações artísticas que possam ser apreciadas não só na sua forma visual, mas, que possam ser exploradas e percebidas por outros sentidos, do sensorial ao imaginário.

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