30 de setembro de 2024

Mais de 2 mil residências estão em área de alto risco em SL

 Mais de 2 mil residências estão em área de alto risco em SL
A maior concentração de pontos de risco está no eixo Itaqui-Bacanga com 18 pontos, seguido do bairro Coroadinho com 16 e Vila Palmeira e adjacências com 11 pontos identificados. (Foto: Reprodução)

De acordo com levantamento feito pela Defesa Civil, mais de duas mil famílias moram em áreas classificadas como de “alto risco” em São Luís. O órgão diz que há locais na capital em que a falta de infraestrutura e o período de chuvas deixa a situação ainda mais complicada.

Por conta disso, agentes da Defesa Civil estão em campo visitando áreas de risco para orientar sobre o perigo que famílias que residem nessas regiões correm. O secretário da Defesa Civil, Heryco Coqueiro, diz que equipes estão acompanhando as áreas de risco e nos locais estão dando o suporte por meio de avisos, colocação de lonas e utilização de pluviômetros.

“Nós temos colocação de lona, nós temos o aviso, nós temos o acompanhamento de pluviômetros. Então todos esses mecanismos são meios para que a gente evite essa situação”, relatou o secretário da Defesa Civil Heryco Coqueiro.

Segundo o Centro de Monitoramento de Desastres Naturais, São Luís tem 60 pontos de alto risco, o que inclui alagamentos, deslizamentos e inundações. Nestes pontos estão contabilizadas 2.143 famílias.

Ainda acordo com o Centro de Monitoramento, a maior concentração de pontos de risco está no eixo Itaqui-Bacanga com 18 pontos, seguido do bairro Coroadinho com 16 e Vila Palmeira e adjacências com 11 pontos identificados.

A superintendente da Defesa Civil de São Luís, Elitânia Barros, pontua que é importante que as pessoas que residem em áreas de deslizamento evitem realizar cortes nas barreiras e vegetação, e sobre a prevenção dos alagamentos, ela aconselha que os moradores deixem de despejar lixo em córregos, pois isto evitaria em até 90% os alagamentos.

“As pessoas que moram nas áreas de deslizamento nós sempre orientamos para evitar cortes nas barreiras, vegetação. Na questão de alagamento que deixe de colocar lixo nos córregos, nos bueiros porque isso contribui em 90% nos alagamentos”, finalizou Elitânia Barros.

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