Quadrilha é presa por fraude em boletos de condomínio
A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), apresentou na tarde dessa sexta-feira (15), no auditório da SEIC, um grupo suspeito de integrar uma associação criminosa que realizava a adulteração do código de barras de boletos de cobranças. Os criminosos foram por conta da “Operação Trojan Horse’’.
Foram presos: Wennys Carlos de Sousa Oliveira, Isaac Pereira do Nascimento e Leide Dayana Dias Silva e Reinaldo Castro Araújo.
Os criminosos realizaram o golpe contra o condomínio, identificado por “Parque das Àrvores- Grand Park”. De acordo com os policiais do Departamento de Combate aos Crimes Tecnológicos (DCCT), foi descoberto que o grupo está envolvido em fraudar boletos de cobranças de taxas condominiais adulterando o código de barras de boletos de cobranças, no qual mediante um sistema de computador, (software aplicativo – específico para condomínios), que gerava esses boletos de cobrança. Uma vez pagos pelos condomínios, esses valores não eram creditados na conta do condomínio e sim na conta de uma pessoa jurídica (uma empresa gerida pelo grupo criminoso). Posteriormente, esse dinheiro era transferido das contas desta empresa e contas dos membros do grupo criminoso.
Segundo o superintendente da Seic, delegado Carlos Alessandro, foram desviado cerca de R$ 500 mil reais do condomínio, através de boletos falsos.
O Delegado do Departamento de Combate aos Crimes Tecnológicos (DCCT), Delegado Odilardo Muniz, destacou também, que “esta quadrilha tem causado prejuízos enormes ao condomínio residencial, Parque das Arvores “Grand Park”, deixando o condomínio sem condições de manutenções básicas ou mesmo de sustentabilidade. Vale ressaltar que, esta investigação foi iniciada em 27/09/2017, sendo extremamente complexa. Foram pedidos quebra de sigilo fiscal e bancário dos alvos, e com esses levantamentos financeiros, observamos justamente a empresa utilizada pelo Wennys, para desviar o dinheiro do condomínio através de boletos falsos. Isso ocorreu nos anos de 2015, 2016 e 2017, sendo desviados mais de 500 mil reais durante esses três anos’’.
Após ser apresentados e ouvidos na Seic, o grupo foram autuados pelos crimes nos tipos penais: art. 171, CP (estelionato); art. 299, CP (falsidade ideológica); art. 288, CP (associação criminosa); delitos previstos na lei 9.613/1998 (lavagem de dinheiro). Após as autuações, eles foram encaminhados ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde permanecerão à disposição da Justiça.