Eclipse solar poderá ser visto hoje em São Luís
A Praça Maria Aragão será ponto de observação, na tarde de segunda-feira, 21, para o eclipse solar que será visto parcialmente a partir das 16h17 em São Luís. De acordo com pesquisadores da Sociedade Astronômica do Maranhão e do Laboratório de Divulgação Científica Ilha da Ciência da UFMA, o fenômeno deverá durar aproximadamente 45 minutos e servirá de base para o aprofundamento das pesquisas acerca do sol e suas interferências no universo.
Para a observação do eclipse, serão disponibilizados, de forma gratuita – além de telescópios com filtro solar -, óculos com lentes produzidas com tecnologia apropriada para este fim. “É fundamental ressaltar que quem tentar observar o fenômeno de outros pontos da cidade e com acessórios improvisados, como filmes ou radiografias, poderá ter problemas na visão”, afirmou o coordenador do Laboratório de Divulgação Científica Ilha da Ciência, Antônio Oliveira.
Ainda segundo os astrônomos, o eclipse é considerado raro e de alta importância. A expectativa é de que o índice de obscuridade no sol provocado pela sombra da lua – que constituí o eclipse solar – será de 40% em São Luís e em cidades como Macapá (AP), Boa Vista (RR), Teresina (PI), Fortaleza (CE), Natal (RN) e João Pessoa (PB). O fenômeno deverá ser transmitido pelas redes sociais, como Twitter e Facebook, ou ainda pelos canais oficiais da UFMA. “Será uma oportunidade para que o público interaja e acompanhe de qualquer local o fenômeno”, disse Oliveira.
A última vez que fenômeno semelhante aconteceu no país foi em 2006. À época e na Região Nordeste, apenas parte dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba acompanharam o eclipse. De acordo com os pesquisadores, a previsão é de que o próximo eclipse total solar ocorra no território brasileiro apenas em 2045. De maneira parcial, o fenômeno ocorrerá em 2019.
Em países como os Estados Unidos, por exemplo, o eclipse deverá cobrir todo o território. A última vez que o sol foi coberto pela lua com tamanho impacto por lá foi em 1979. Já no Brasil, enquanto as cidades das regiões Norte e Nordeste deverão ver o fenômeno de forma mais precisa, outros municípios das regiões Sul e Sudeste, por posição geográfica, deverão ter as visualizações do eclipse praticamente nulas.
