Petrobras aumenta novamente o preço da gasolina e do diesel
(Foto: Reprodução/ Internet)
O preço da gasolina sofreu novo reajuste nesta sexta-feira (01) e aumentou 4,2%. Já o preço do diesel também subirá neste sábado e terá reajuste de 4,4%. As informações constam da página da Petrobras na Internet, onde é anunciado, ainda, um aumento de 0,8% para o óleo diesel.
Na última quarta-feira (30), a empresa havia divulgado uma majoração para diesel de 2,5% e de 0,5% para a gasolina, que passou a valer nessa quinta-feira (31). O percentual anunciado da gasolina é o maior reajuste desde a implantação da nova política de preços em vigor há dois meses.
Com o aumento, o preço da gasolina acumula alta no período de 20 de agosto a 01 de setembro de 4,7% e o óleo diesel de 4,2%. Neste mês, a gasolina nas refinarias da estatal acumula alta de 7%.
Embora a Petrobras não comente sobre o assunto, o motivo do reajuste está diretamente ligada aos aumentos da cotação da gasolina em decorrência da tempestade Harvey, que atingiu a costa norte-americana no último sábado (26) e que vem devastando os estados do Texas e de Louisiana, nos Estados Unidos.
Nova política de preços começou em junho
A nova política de preços adotada pela Petrobras no início de junho. A política dá autonomia à área técnica para ajustar os preços de acordo com as cotações internacionais, o câmbio e as condições de competição no mercado até o limite de 7% para cima ou para baixo.
No dia do anúncio da nova política, a estatal informou que os reajustes teriam mais frequência e poderiam até ser diários, dependendo das oscilações do preço do produto no mercado externo.
Aprovadas pela diretoria executiva, as alterações objetivam dar maior autonomia para a área técnica de marketing e comercialização da estatal visando realizar ajustes nos preços, que podem mudar a qualquer momento, desde que os reajustes acumulados por produto estejam, na média Brasil, dentro de uma faixa determinada (-7% a +7%), respeitando a margem estabelecida pelo Gemp (Grupo Executivo de Mercado e Preços).
No entendimento da Petrobras, com a revisão anunciada, a nova política de preços permitiria maior aderência dos preços do mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo e possibilitaria competir de maneira mais ágil e eficiente, recuperando parte do mercado que a empresa vinha perdendo para os derivados importados.
