24 de setembro de 2024

26 de agosto trás a tona a luta pela igualdade das mulheres

 26 de agosto trás a tona a luta pela igualdade das mulheres
Foto: Reprodução

Agosto é, com certeza, um mês muito importante na história das mulheres. Além de ser caracterizado como ‘Agosto Lilás’ e de relembrar a Lei Maria da Penha, o combate à violência contra mulher, o mês traz também o ‘Dia Internacional da Igualdade da Mulher’. O dia é celebrado em 26 de agosto anualmente e, com ele, notamos o quanto a igualdade de gêneros demorou para evoluir e o quanto têm que evoluir ainda.

De forma geral e comprovado cientificamente, as mulheres têm níveis de escolaridade mais elevados, têm o dom de fazer mais de uma tarefa ao mesmo tempo, são ensinadas desde pequenas à realizarem tarefas domésticas, são mais organizadas e estão chefiando famílias, cada vez mais, no Brasil. Mesmo diante de tantas qualidades, ainda há uma grande diferença imposta na sociedade, em cargos de evidência e também em cargos políticos.

Conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres continuam sendo desvalorizadas no local de trabalho, ganhando financeiramente, menos que os homens e ocupando os mesmos cargos. É por esse motivo e, tantos outros, que é necessário ter dias dedicados a igualdade feminina.

O ‘Dia Internacional da Igualdade Feminina’ relembra reflexões importantes relacionadas ao papel da mulher diante da sociedade e os anseios. Além disso, traz à tona, as leis e a forma em que as políticas públicas estão sendo engajadas na sociedade como um todo, para que a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres seja uma realidade. De acordo com dados divulgados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2017, o rendimento médio dos brasileiros era de R$ 1.808, mas a média masculina era mais alta (R$ 2.012) e a feminina, mais baixa (R$ 1.522).

Um dado chocante é que antigamente as mulheres não podiam frequentar a escola básica, mudança essa que ocorreu somente a partir do ano de 1927. Nas universidades, a mudança aconteceu mais de 50 anos depois, apenas em 1979, que as mulheres foram autorizadas à frequentar um curso superior.

Porém, entre o ano de 2000 e 2010, a frequência escolar feminina no ensino médio aumentou 9,8% em relação à masculina. Além de dados mostrarem que o nível de escolaridade das mulheres é melhor, com 8,1 anos de estudo, contra 7,7 dos homens e, em relação a curso superior completo, as mulheres ganham de 15% das mulheres contra 11,9% dos homens.

Conquistas no Brasil em prol das mulheres

Algumas conquistas que as mulheres já tiveram evolução durante todos esses anos de busca por igualdade são em aspectos gerais. No trabalho, por exemplo, de acordo com o Código Civil de 1916, a mulher só poderia trabalhar fora caso o marido lhe concedesse autorização. Foi só em 1943 que, segundo a Consolidação das Leis Trabalhistas, isso mudou.

A Licença-maternidade foi outro fator, que até 1934, esse direito a mulher não tinha. A partir de 1934, que que a constituição previu que as mulheres ficariam sem trabalhar um mês antes e um mês depois de nascer o bebê. Com isso, a demissão de grávidas passou a ser proibida. Em 1988, o período se estendeu para 120 dias.

Outra grande luta, foi pelo direito do voto. Sim, a mulher não podia votar e graças a luta feminina, que em 1932 foi autorizado o direito de voto no Brasil e em 1934, Carlota Pereira de Queiroz foi eleita sendo a primeira representante política do gênero feminino no País.

No casamento somente o homem era responsável pela família, a mulher não podia pedir a anulação, o homem podia anular o casamento se descobrisse que a esposa não era virgem e a família da mulher podia deserdar. As regras foram reformuladas em 2002. O divórcio, começou a ser autorizado para as mulheres em 1977. Antes o casal só poderia se separar em casos de traição, tentativa de morte ou abandono do lar.

O anticoncepcional começou a ser vendido, no Brasil, em 1962. Essa mudança possibilitou que as mulheres pudessem tomar decisões importantes sobre seu corpo. Como o fato de querer ou não ter filhos, ou de ser solteira e ter relações sexuais com outros parceiros. Por fim e uma das mais importantes conquistas para as mulheres, é em relação à violência. A primeira Delegacia da Mulher foi criada em 1985. Em 2006, surgiu a Lei Maria da Penha, com mecanismo para punições em caso de violência doméstica.

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Fonte: https://www.cliccamaqua.com.br/

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