Entidades se pronunciam sobre depredação de equipamentos da Rádio Capital AM
No último sábado (21), cerca de 30 pessoas invadiram um terreno no bairro Parque Timbiras. No terreno, funciona o prédio onde fica localizado os equipamentos de transmissão da Rádio Capital AM.
Na noite desta quarta-feira (25), os invasores atearam fogo nas salas do prédio e destruíram todos os equipamentos de transmissão da rádio, que está fora do ar desde ao ataque. Eles também depredaram toda a área e derrubaram as estruturas metálicas das torres de transmissão. Após o ato de vandalismo, vários barracos foram construídos no local.
Nesta quinta-feira (26), a direção da rádio se pronunciou, por meio de nota, sobre o ocorrido e classificaram tal ato como “ato de selvageria”. Na ocasião, informou que um Boletim de Ocorrência já foi registrado e que já ingressou com ação judicial para obter de forma legal a reintegração de posse da terra.
De acordo com a direção da emissora, o prejuízo ocasionado pelo ato criminoso já soma mais de R$ 200,00 mil reais. A rádio também informou que outras medidas estão tomadas, inclusive junto a Polícia Federal, para investigar o ocorrido. O terreno, área equivalente a seis campos de futebol, é uma concessão pública e, portanto, não poderia ser invadida.
Repúdio ao ato criminoso
Por meio de nota, o presidente da Associação dos Profissionais de Comunicação do Maranhão (ASPCOM), o radialista Flávio Chocolate, repudia o vandalismo praticado a emissora e diz que ações como essas tem que ser apuradas e os culpados punidos com o rigor da lei, tendo em vista que além de causar danos materiais a emissora, prejudica dezenas de profissionais que trabalham diariamente, buscando de forma diga e honesta, levar informação e entretenimento, como também tirar o seu sustento através do rádio e com essa depredação aos transmissores da Rádio Capital, ficaram proibidos de exercerem as suas funções.
Quem também se pronunciou sobre o ato de vandalismo foi a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) e a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (ABRATEL).
Para o presidente da ABERT, Paulo Tonet, é lamentável que pessoas, independentemente do seu propósito, venham a perpetrar atos de violência em detrimento da integridade patrimonial de uma concessionária de serviço público. “A ABERT repudia qualquer ação arbitrária que atente contra a liberdade de imprensa e o pleno funcionamento da radiodifusão. A Associação espera, ainda, a rigorosa apuração dos fatos e a punição dos responsáveis”, afirmou o presidente a instituição.
Já a ABRATEL considerou a atitude inaceitável. Disse que acredita que ataques como esse são típicos de cidadãos que não sabe respeitar a democracia, tão pouco, a liberdade de imprensa e opinião. Reitera que nada justifica essas ações e se coloca a disposição da emissora para quaisquer necessidades.