22 de setembro de 2024

Pesquisa CNT indica piora da qualidade das rodovias

 Pesquisa CNT indica piora da qualidade das rodovias
(Foto: Divulgação)

A 21ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias que avaliou 105.814 km de rodovias, um acréscimo de 2.555 km (+2,5%) em relação a 2016 foi divulgada nesta terça-feira (07). Neste ano, foi percorrida toda a extensão pavimentada das rodovias federais e das principais rodovias estaduais do país e a pesquisa constatou uma queda na qualidade do estado geral das rodovias pesquisadas.

Durante a pesquisa as condições de várias estradas receberam classificações que vão de bom a péssima. A classificação regular, ruim ou péssima atingiu 61,8%, enquanto em 2016 esse índice era de 58,2%. Em 2017, 38,2% das rodovias foram consideradas em bom ou ótimo estado, enquanto um ano atrás esse percentual era de 41,8%.

A sinalização foi o aspecto que mais se deteriorou. Em 2017, o percentual da extensão de rodovias com sinalização ótima ou boa caiu para 40,8%, enquanto no ano passado 48,3% haviam atingido esse patamar. Neste ano, a maior parte da sinalização (59,2%) foi considerada regular, ruim ou péssima. Em relação à qualidade do pavimento, a pesquisa indica que metade (50,0%) apresenta qualidade regular, ruim ou péssima. Em 2016, o percentual era de 48,3%.

Já a geometria da via, outro quesito avaliado pela Pesquisa CNT de Rodovias, manteve o mesmo resultado do ano passado: 77,9% da extensão das rodovias tiveram sua geometria avaliada como regular, ruim ou péssima e apenas 22,1% tiveram classificação boa ou ótima.

Maranhão

A qualidade das estradas do Maranhão piorou a qualidade da malha rodoviária estadual. De acordo com a entidade, de 2016 a 2017, o índice de trechos considerados ruins ou péssimos nos aspectos de pavimentação, sinalização e geometria passou de 88,7% para 91,6%.

Ainda de acordo com a entidade, nenhum quilômetro de rodovias mantidas atualmente pelo Governo do Maranhão foi avaliado como ótimo e apenas 4,6% da malha do estado é considerada boa para se trafegar. Outros 3,8% quilômetros de estradas maranhenses são apenas regulares.

(Foto: Divulgação)

Considerando apenas o quesito pavimentação, o estado também apresenta dados negativos. Dos 1.429 quilômetros de vias analisadas e que cortam o Maranhão, apenas 79 quilômetros possuem asfaltamento considerado ótimo ou bom. Outros 65,7% de malha (ou 939 quilômetros) de vias mantidas pelo Poder Executivo Estadual tiveram a qualidade asfáltica definida como “ruim ou péssima” pela CNT.

Quanto à sinalização, nenhum trecho de rodovia estadual no Maranhão foi definido no quesito como ótimo ou bom. Em contrapartida, 88,7% dos trechos de estradas pesquisados pelo órgão nacional possuem sinalização considerada ruim ou péssima. Este último fator, de acordo com especialistas, aliado à imprudência dos condutores, é considerado a principal causa de acidentes em estradas do estado.

Por fim, em relação à geometria da via, o Maranhão também teve destaque negativo. Do total da malha estadual, 93,8% – ou 1.340 quilômetros de pista – foram avaliados como ruins ou péssimos quanto ao traçado da pista. Ainda considerando o quesito, apenas 5,8% do total de quilômetros de rodovias estaduais foram avaliados como ótimos ou bons.

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