Cobrança extra de R$ 3 nas contas de energia começa a valer a partir de hoje
A partir de hoje (01), passa a vigorar a bandeira vermelha nas contas de energia em todo o país. Isso significa um acréscimo de R$ 3,00 nas faturas de energia a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Neste ano, a bandeira vermelha já foi acionada nos meses de abril e maio. Durante o mês de julho, vigorou a bandeira amarela, que implica na cobrança de R$ 2 para cada 100 kWh consumidos.
A mudança da cor da bandeira é resultado do aumento no custo de produção de energia no país. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), “o fator que determinou o acionamento da bandeira vermelha no patamar 1 foi o aumento do custo de geração de energia elétrica”.
Segundo ainda a Aneel, o custo da usina termelétrica mais cara a ser acionada no mês que vem será de R$ 513,51 por megawatt-hora (MWh), a usina termelétrica Bahia 1. O primeiro patamar da bandeira vermelha é acionada quando a energia fica acima de R$ 422,56 por MWh. Quando o valor supera R$ 610,00 por MWh, é acionado o segundo patamar da bandeira vermelha, que adiciona R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos.
O agente de Relacionamento com a Comunidade da Cemar, Erick Chaves, explica que todas as companhias energéticas do país vão ter que cumprir a determinação da Aneel e passar para a bandeira vermelha, mas se o consumidor evitar desperdícios e economizar, ele não será surpreendido com o valor final da conta de energia.
“Para evitar o desperdício de energia o consumidor deve trocar rotineiramente as borrachas da geladeira, tirar o carregador da tomada logo que a bateria do celular carregar completamente, passar as roupas de uma vez – evitando o uso constante do ferro, entre outros cuidados”, alertou o agente de Relacionamento com a Comunidade da Cemar.
A bandeira vermelha é ativada quando é preciso acionar mais usinas termelétricas, por causa da falta de chuvas. Como o sinal para o consumo é vermelho, os consumidores devem intensificar o uso eficiente de energia elétrica e combater os desperdícios, indicou a Aneel.
