Acadêmicos do Tatuapé tenta bicampeonato homenageando o MA
Em busca do bicampeonato, a Acadêmicos do Tatuapé entrou no iniciou a sua apresentação por volta das 3h40 deste sábado (10) e surpreendeu o Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, ao misturar samba e reggae. A escola da Zona Leste, que conquistou em 2017 seu primeiro título no Grupo Especial de SP, apostou neste ano em um desfile tradicional que aconteceu sem imprevistos.
Com o enredo “Maranhão: Os tambores vão tocar na terra de encantaria”, a escola fugiu da já manjada batida de funk e colocou a bateria para tocar reggae em diversos momentos do desfile.
A Tatuapé entrou na passarela “navegando” com uma ala que representava o mar e as caravelas dos portugueses. Na sequência, alas e carros mostraram a culinária, a história e a natureza do Maranhão.
No desenrolar do enredo, a escola abordou as tradições religiosas do Maranhão, suas festas e sua história desde a colonização, franceses e portugueses.
Para falar do estado do nordeste do país, a Tatuapé economizou R$ 600 mil com a reciclagem de fantasias antigas. A Acadêmicos do Tatuapé terminou o desfile com 1h03 e entre as favoritas da noite.
Madrinha da Tatuapé desde 2012, quando foi homenageada pela escola, a sambista Leci Brandão comemorou o desfile. “Eu não costumo anteceder as coisas porque acho que não dá sorte. Fizemos um belo desfile, as fantasias estão muito bonitas. Além disso, a escola está muito unida, as pessoas com muita alegria. Mas tenho receio de dizer que seremos campeões porque tem outras escolas que vão desfilar amanhã, e são escolas fortes. Então temos que ter muita humildade. Se for bi, maravilhoso. Mas se vier entre as campeãs pra mim já está bom”, disse a sambista.