22 de setembro de 2024

AIDS: uma doença que ainda afeta milhares de jovens e adultos em todo mundo

 AIDS: uma doença que ainda afeta milhares de jovens e adultos em todo mundo
(Foto: Reprodução)
No Brasil, o Dia Mundial de Combate à AIDS é lembrado em 1º de dezembro. A data, escolhida pela Organização Mundial de Saúde desde 1988, tem como objetivo alertar a sociedade sobre as consequências desta doença. A patologia é desencadeada pelo vírus HIV, geralmente transmitido por contato sexual desprotegido com pessoa contaminada ou ainda por transfusão sanguínea, compartilhamento de objetos perfurocortantes e amamentação.
 
Por ser uma doença que afeta o sistema imunológico, a AIDS abre espaço para que infecções oportunistas ataquem o corpo. E ao contrário do que muitos imaginam, ser portador do HIV positivo não é o mesmo que ter AIDS, que se caracteriza como um estágio avançado. Isso acontece porque muitos pacientes passam anos sem que haja nenhuma manifestação do vírus. No entanto, isso não impede a transmissão.
 
As primeiras vítimas da AIDS foram descobertas nos Estados Unidos, Haiti e África Central no final da década de 70. No Brasil, o primeiro caso foi diagnosticado em 1980, no Estado de São Paulo. A partir daí cientistas deram os primeiros passos à procura pelo entendimento da doença. Com o seu avanço, surgiu a definição do termo grupos de riscos e a propagação de uma doença que era tida como sentença de morte.
 
Milhares de jovens e adultos sofreram consequências desastrosas provenientes do avanço desta patologia em todo mundo. O susto provocado pela doença despertou o interesse de cientistas, médicos e especialistas para descobrir a origem e os efeitos da AIDS. A população teve que tomar medidas de precaução no auge da crise.
 
Atualmente, o quadro da doença ainda continua delicado e aumentou mais de 50% entre os jovens de 15 a 24 anos, em 6 anos no Brasil. De certa forma, é preocupante pensar que o quadro é crescente à medida que as possibilidades de informações e formas de evitar a doenças são maiores na contemporaneidade.
 
Para a professora de Enfermagem da Faculdade UNINASSAU São Luís, Liane Rodrigues, é muito importante promover ações educativas em escolas e no meio acadêmico. “Por mais que tenhamos o fácil acesso a conteúdo informativo e formas de evitar o contágio, sabemos que muitos jovens ainda resistem a essas medidas. É necessário orientar os pais e a escola sobre a promoção da educação nessa geração”, afirmou.
 
A estudante de Biomedicina da UNINASSAU, Kenneth Reis, percebe que a sociedade já vem adotando medidas de conscientização entre os jovens. “O combate à AIDS está sendo cada vez mais intenso em nossas escolas. Os jovens já se conscientizam e recebem instruções sobre o uso de preservativos e outros meios de evitar a contaminação. Eu, particularmente não tenho preconceito, uma vez que, hoje em dia, um portador já consegue levar a vida dentro dos padrões de uma pessoa que não tem vírus. O segredo está no conhecimento que nos é passado”, disse.
 
Embora ainda não se tenha descoberto a cura ou vacina contra o vírus, existem tratamentos que controlam a sua atuação no organismo humano. Segundo o relatório do UNAIDS, programa criado pela Organização das Nações Unidas, mais da metade de todas as pessoas que vivem com HIV no mundo (53%) agora têm acesso ao tratamento vírus. Além disso, as mortes relacionadas à AIDS caíram quase pela metade desde 2005.

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