23 de setembro de 2024

Atraso no pagamento de salários pode gerar greve dos rodoviários

 Atraso no pagamento de salários pode gerar greve dos rodoviários
(Foto: Reprodução)

Em assembleia geral, realizada em dois momentos nesta quinta-feira (01), o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão e trabalhadores retomaram as discussões em relação aos constantes atrasos de salários que a categoria vem enfrentando, além do não pagamento ou não fornecimento de outros direitos, entre eles o ticket alimentação, planos de saúde e odontológico e, até mesmo, o décimo terceiro salário que ainda não teria sido concedido para uma parte dos trabalhadores do sistema.

Ao fim da reunião, a categoria decidiu que poderão paralisar as atividades caso o pagamento dos benefícios não seja feito até o quinto dia útil deste mês de fevereiro. Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, Isaías Castelo Branco, o prazo final para que os empresários realizem todos os pagamentos devidos é até a próxima quarta-feira (07) . Caso contrário, no dia seguinte, ou seja, no dia ‪8 de fevereiro, será decretada greve no sistema de transporte público de São Luís, por tempo indeterminado.

“Essa é, sem dúvida, uma medida drástica que, infelizmente, irá afetar e muito os usuários do transporte público da Grande São Luís. Mas nós, rodoviários, estamos convencidos que os empresários só respeitam nossos direitos, quando decidimos tomar uma atitude como essa”, explicou o Isaías Castelo Branco.

De acordo ainda com o presidente do Sindicato dos Rodoviários, a categoria está amparada por uma Convenção Coletiva de Trabalho que determina os prazos para os pagamentos da categoria, mas normalmente, são surpreendidos com atrasos de salários.

“Nossa classe exerce uma atividade extremamente estressante, sofre inúmeras pressões e ainda é obrigada a conviver com o medo, devido os constantes assaltos, que colocam em risco a vida de motoristas e cobradores e não dá para suportamos mais este descaso dos patrões. Esperamos que ao invés, de entrar na justiça como forma de impedir o movimento encabeçado pelos trabalhadores, que dessa vez, a Prefeitura de São Luís cumpra o seu papel, orientando os empresários, a pagarem o que nos devem e se for necessário, que expulse do sistema as empresas que desrespeitam as regras da licitação. Sem salário não haverá acordo!”, afirmou o presidente.

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