21 de setembro de 2024

Caso Alanna: Polícia trabalha na elucidação do crime brutal

 Caso Alanna: Polícia trabalha na elucidação do crime brutal
Ex-padastro de Alanna, Robert Serejo Oliveira (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil ainda trabalha para concluir a veracidade dos fatos do crime que parou o Maranhão na semana passada. O corpo de Alanna Ludimilla Borges Pereira, 10 anos, que desapareceu na última quarta-feira (01), foi encontrado dois dias depois, sexta-feira (03), no quintal da própria residência no Maiobão, em Paço do Lumiar. O autor do crime, é o  ex-padrasto da menina, Robert Serejo Oliveira, que confessou a autoria do crime após ser preso no último sábado (04), quando tentava sair de São Luís.

Uma equipe do Instituto de Criminalística e Medicina Legal (ICRIM) esteve na residência de Alanna no dia seguinte (02) ao desaparecimento e realizou todos os exames solicitados pelas autoridades policiais no interior da residência, onde coletaram grande quantidade de vestígios desde as vestes, fragmentos de tecido, capa de colchão, que foram encaminhados ao Instituto de Genética Forense.

A atuação da equipe de perícia foi amplamente questionada por internautas nas redes sociais, já que o corpo da criança foi encontrado no quintal da casa. Eles acreditam que o caso deveria ser solucionado mais cedo se a perícia vasculhasse o local onde estava o corpo.

Questionamento sobre a perícia realizada

Após o corpo ser encontrado por um vizinho, uma equipe composta por quatro peritos criminais foi até o local. Foram feitos exames no local e, em seguida, a remoção do cadáver, além da coleta de microvestigios. O cadáver foi encaminhado e examinado no IML com o acompanhamento dos peritos criminais. Materiais biológicos coletados durante a necropsia também foram encaminhados ao Instituto Laboratorial de Análises Forenses e Instituto de Genética Forense. À noite, a equipe retornou à cena do crime para novas análises com aplicação de luzes forenses em busca de mais vestígios.

“A primeira fase da investigação foi concluída com a prisão do acusado,  mas os peritos continuam trabalhando nos exames para apresentar os resultados através dos laudos periciais”, afirma Miguel Alves, perito Criminal e Superintendente de Polícia Técnico-Científica (SPTC) da Secretaria de Segurança  Pública do Maranhão.

“Sabemos que o trabalho de perícia é feito nos bastidores pelos competentes e dedicados Peritos Oficiais, por isso não é assistido e nem revelado imediatamente, pois as conclusões só vem a público através dos laudos periciais. Só assim os peritos podem falar ou afirmar algo, depois que já se tem um resultado preciso”, concluiu o Superintendente.

 

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