23 de setembro de 2024

Cebraspe nega excesso de rigor no TAF da PMMA

 Cebraspe nega excesso de rigor no TAF da PMMA

Sobre o ocorrido, o Cebraspe informou que, conforme atestado médico apresentado pela candidata e emitido no dia 24 de janeiro de 2018, assinado e carimbado por profissional de saúde, ela apresentava-se apta à realização da etapa do referido certame. Conforme item 5.2 do Edital nº 7 do concurso, no atestado médico, a ser providenciado pelo candidato, deve constar, expressamente, que ele está apto a realizar a prova. O centro disse ainda, que o candidato que apresentasse o atestado médico em desacordo ao que dispõe o edital seria impedido de realizar a prova.

Segundo o Cebraspe, ao sentir-se mal, a candidata foi prontamente atendida, ainda no local da prova, por equipe médica de plantão e por ambulância equipada com o aparato necessário a atendimentos de urgência/emergência, recursos disponibilizados em todas as etapas de capacidade física realizadas por esta Instituição. A candidata foi encaminhada pelo médico plantonista à UPA mais próxima do local, até que outro médico desse continuidade ao atendimento.

Com relação ao rigor do teste físico para o concurso da PMMA, o centro frisou que a corrida aeróbica prevista teve distância mínima de percurso menor do que a usual em outros certames da mes­ma natureza. Informou também que os índices visavam assegurar que os candidatos aprovados possuíam condições físicas mínimas para desempenhar as atribuições do cargo.

Entenda o caso

Daniele Silva (Foto: Reprodução)

Daniele Nunes Silva, de 24 anos, passou mal durante o Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso para a Polícia Militar do Estado do Maranhão (PMMA) na última terça-feira (30). Ela ainda foi socorrida e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bacanga, mas che­gou morta.

Ontem, 31, a família esteve no Instituto Médico Legal (IML) para acompanhar a liberação do corpo, que foi levado para Barra do Corda, onde seria velado. Daniele estava em São Luís há dois dias, para prestar provas para o concurso da PMMA.

Daniele Silva era funcionária da delegacia de Barra do Corda. Segundo relatos da mãe de Daniele Silva, a jovem não tinha problemas de saúde e que, recentemente, exames comprovaram isso.

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