20 de setembro de 2024

Corpo da “Travesti Brasileira” Rogéria é velado em teatro no RJ

 Corpo da “Travesti Brasileira” Rogéria é velado em teatro no RJ

Depois da triste notícia do falecimento do cantor e compositor Luiz Melodia e do humorista Paulo Silvino, velado e cremado no Rio de Janeiro, Rogéria foi mais uma artista brasileira a partir.

Na noite desta segunda-feira (04), Astolfo Barroso Pinto, de 74 anos, morreu de complicações decorrentes de infecção urinária. De acordo com o biógrafo e amigo Mario Paschoal, ela faleceu as 22h15, no Hospital da Unimed-Rio, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. Rogéria teve uma crise compulsiva e teve choque séptico.

A atriz e cantora Rogéria estava internada desde 8 de agosto. A famosa chegou a receber alta da UTI no último dia 25 de agosto, mas retornou para o hospital depois de apresentar piora. Mario afirmou que a atriz estava esperando uma melhora para poder realizar uma operação. Com o quadro se agravando, Rogéria apresentou problemas cardíacos e uma infecção generalizada.

“Ela estava aguardando para fazer uma operação nos rins, mas o quadro se agravou. Ela chegou a ter problemas cardíacos. O empresário dela está cuidando de tudo. Engraçado que na primeira vez que ela foi internada, eu me preocupei muito. Dessa vez, estava mais tranquilo e aconteceu isso. Vai fazer muita falta”, lamentou.

Familiares, amigos e fãs participam na manhã desta terça-feira (05) do velório da atriz Rogéria no Teatro João Caetano, no Centro do Rio de Janeiro. Nos primeiros momentos, o velório será fechado apenas para pessoas próximas e da família. De 13h às 18h, será aberto ao público.

  
O sepultamento da artista será nesta quarta-feira (06), na cidade de Cantagalo, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde ela nasceu.

 Carreira

Rogéria nasceu Astolfo Barroso Pinto, porém já na infância já se imagina com belos e longos vestidos. Na adolescência, se vestiu pela primeira vez como mulher para brincar o carnaval. Foi neste momento que a atriz Rogéria nasceu para o mundo e se fez conhecida e brilhou.

A atriz se tornou um ícone para os gays e se tornou referência como a transformista mais umbrátil do Brasil.

Começou a sua carreira na Rádio Nacional, era fã de carteirinha de Emilinha Borba, que se tornou sua maior referência artística. Enfrentou a ditadura e de destacou como vedete travesti, fazendo lindas apresentações nas boates de Copacabana e se tornou inesquecível depois de arrebatar multidões para assistir seus shows no Teatro Rival.

Sempre à frente de seu tempo, Rogéria conquistou seu espaço entre as celebridades brasileiras e atuou em várias peças teatrais, inúmeros filmes para o cinema, participações especiais em novelas e séries de TV, programas muito populares como o do ‘Chacrinha’, onde mostrou a sua realidade como travesti para milhares e milhares de pessoas e chegou a ser considerada a “travesti da família brasileira”, como ela mesma gostava se chamar.

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