30 de setembro de 2024

Preso mais um suspeito de matar prefeito de Davinópolis

 Preso mais um suspeito de matar prefeito de Davinópolis
O empresário Antônio José Messias é o sétimo suspeito de estar envolvido no assassinato do prefeito de Davinópolis. (Foto: Reprodução)

A polícia prendeu nesta quarta-feira (26), em Davinópolis, mais um suspeito de estar envolvido na morte do prefeito do município de Davinópolis, Ivanildo Paiva (PRB). O sétimo suspeito de participar do crime é o empresário Antônio José Messias. Dentre envolvidos, estão dois policiais militares, sendo um do Maranhão e outro do Pará.

De acordo com o delegado Praxísteles Martins, responsável pelo caso, a prisão de Antônio José Messias aconteceu em cumprimento a um mandato de prisão preventiva que será válido por 30 dias. Segundo ele, a polícia chegou a Antônio José Messias por meio de denúncias anônimas e também após o depoimento dos outros envolvidos, que atualmente já se encontram presos pelo crime contra o prefeito de Davinópolis.

Ainda de acordo com o delegado, durante as buscas na residência de Antônio José os policiais foram encontrados vestígios de documentos que comprovavam a participação dele na morte do prefeito de Davinópolis. Sobre a motivação do crime, o delegado contou que houve interesse econômico e político, pois Antônio José Messias já tinha sido candidato a vereador duas vezes por um grupo de oposição a Ivanildo Paiva e acabou não sendo eleito.

“O Messias ele foi candidato duas vezes a vereador. A época a agremiação pela qual ele concorria era uma coligação que era ligada ao grupo do então prefeito Chico do Rádio e concorreu duas vezes e não foi eleito, e continuou a sua vida social e política em Davinópolis. Então existem interesses empresariais por trás dessa morte e interesses políticos, não há dúvida alguma”, explicou o delegado.

Para o delegado Praxísteles Martins, o crime foi planejado três meses antes da morte de Ivanildo Paiva e a participação de Antônio Messias foi estratégica, já que ele foi responsável por selecionar os envolvidos de executar o crime. A investigação continua até a prisão do principal mandante.

“Esse crime ele vem sendo montado há pelo menos três meses antes da morte do prefeito Ivanildo Paiva. Imbuídos nesse propósito de matar o prefeito essas pessoas foram sendo arregimentadas aos poucos e o Messias foi peça fundamental para arregimentar essas pessoas. Algumas delas, inclusive captadas por ele, desistiram de cometer esse crime e outras aceitaram e nessa trama. Outras pessoas foram sendo envolvidas com esse propósito de assassinar o prefeito. Até que no dia dez de novembro o crime foi praticado, foi consumado. A gente agora tem um passo importante a ser dado. Algumas informações a gente ainda mantém em sigilo para que o próximo passo seja frutífero assim como todos foram até o momento. Então, a gente acredita que em breve a gente vá fechar toda essa investigação com a prisão do mandante desse assassinato”, finalizou o delegado.

Assassinato de Ivanildo Paiva

De acordo com as investigações, no corpo de Ivanildo haviam marcas de tortura e cerca de sete disparos causados por arma de fogo. O delegado regional de Imperatriz, Eduardo Galvão, também diz que o prefeito informou à família que iria dormir na fazenda, onde ele costumava ir para descansar.

O corpo de Ivanildo Paiva foi sepultado na manhã do dia 13 de novembro, no Cemitério Campo da Saudade, em Imperatriz, a 626 km de São Luís.

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