20 de setembro de 2024

Forte de Santo Antônio ganha espaço para exposições artísticas

 Forte de Santo Antônio ganha espaço para exposições artísticas
(Foto: Handson Chagas/ Agência de Notícias)

Como parte da programação em comemoração aos 405 anos da capital maranhense, o Governo do Estado entregou nesta sexta-feira (08) a revitalização do Forte de Santo Antônio da Barra, localizado na Península da Ponta D’Areia. O novo monumento, que agora faz parte do patrimônio turístico da cidade, será utilizados como espaços de promoção da cultura e turismo, com exposições artísticas e eventos. No local, foi criado um memorial sobre a história do Forte e um museu para expor as embarcações tradicionais maranhenses. 

O trabalho foi realizado em parceria com a Prefeitura de São Luís e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A reforma incluiu melhorias nas áreas internas e externas ao Forte. Foram trocados os revestimentos nas paredes, pisos e telhado, que foi inteiramente refeito. Os canhões e a estrutura original que sustentava o farol, originários da França e instalados no século XIX, foram inteiramente restaurados.

Durante a solenidade de entrega da reforma, o governador Flávio Dino destacou a importância da obra. ” O espaço que há muito tempo estava degradado, hoje foi incorporado à belíssima paisagem que compõe a Península da Ponta D’Areai. Agora nós temos mais espaço para a fruição o lazer para que todas as pessoas que aqui vivam possam aproveitar e equipamento para o turismo que gera renda” ressaltou o governador.

Além da nova estrutura física, o Forte de Santo Antônio recebeu iluminação especial instalada pela Prefeitura de São Luís. O projeto contou com instalação de 57 luminárias decorativas em LED com jatos de luzes de diversas cores. Para valorizar a importância histórica do monumento, o Forte receberá um museu permanente de embarcações maranhenses.

Forte de Santo Antônio

Originalmente construído no final do século XVII, o Forte de Santo Antônio da Barra é uma das edificações militares mais antigas da capital e marca o período de resistência portuguesa às invasões de outros países estrangeiros à colônia. Foi tombado pelo Iphan em 1975 devido a sua importância histórica.

Na década de 1990, o prédio abrigou o Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros. Até 2016, o local estava desocupado.

Dos 22 canhões que eram utilizados na defesa da cidade de São Luís contra invasores, 13 foram recolocados na parte que antes era a abertura no parapeito das muralhas por onde os defensores visavam o inimigo – chamadas de ameias.

 

0 Reviews

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *