22 de setembro de 2024

Governo reforça estratégias de prevenção e combate ao mosquito Aedes Aegypti

 Governo reforça estratégias de prevenção e combate ao mosquito Aedes Aegypti
Governo intensifica combate ao mosquito Aedes aegypti. (Foto: Divulgação/SES)

Para combater o Aedes, vetor dos vírus da dengue, zika e chikungunya, o Governo do Estado está convocando a população para evitar que o mosquito continue avançando.

O perigo maior é em casa. Qualquer local que possa juntar água limpa e parada é um foco do mosquito. Calcula-se que 90% dos focos do mosquito sejam domésticos. De acordo com a coordenadora Estadual de Prevenção e Controle de Arboviroses da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Joseneide Matos, nessa época qualquer pancada de chuva pode fazer com que os ovos eclodam em questão de horas, principalmente porque faz sol na maior parte do tempo.

“Nessa época há o aumento da população do Aedes aegypti, e, consequentemente, uma disseminação mais rápida dos vírus que possam estar circulando em determinada localidade. Com o clima quente e úmido, aumenta o risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas”, avaliou Joseneide Matos.

O mosquito é sensível não só a chuva, mas também a temperaturas altas. Ou seja, quando chove aumenta a oferta de criadouros e quando a temperatura aumenta cresce a velocidade do desenvolvimento das larvas do mosquito. “É importante não deixar exposto nada que acumule água. Precisamos lembrar que muitas das vezes somos responsáveis pela proliferação desse mosquito em nossa própria casa e que este é capaz de matar”, alertou Joseneide Matos.

O número de casos de dengue, zika e chikungunya reduziram consideravelmente. Em 2017, o Maranhão já registrou 7.095 notificações de casos de dengue, 538 de zika e 6.479 de febre chikungunya até o dia 2 de dezembro de 2017. No mesmo período do ano passado, foram notificados 23.760 casos de dengue, 4.630 de zika e 12.877 de febre chikungunya, ou seja, no comparativo dos dois anos houve uma redução de 70%, 50% e 88% de casos notificados de dengue, zika e chikungunya.

(Foto: Divulgação/SES)

Vigilância constante

A ação mais efetiva para combater o mosquito, ainda é, a eliminação dos focos. Por isso, é importante descartar corretamente todo e qualquer recipiente que possa acumular água parada.  Quinze minutos de vistoria são suficientes para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, ralos, baldes, garrafas, calhas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito.

A superintendente Maria das Graças Lírio Leite explicou que o ciclo de reprodução do mosquito, do ovo à forma adulta, pode levar de 5 a 10 dias. “Por isso, mesmo em uma viagem de férias, é preciso estar atento. Um balde esquecido no quintal ou um pratinho de planta na varanda do apartamento, após uma chuva, podem se tornar um foco do mosquito e afetar toda a vizinhança”, alertou.

Como evitar a proliferação do mosquito

Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar possíveis ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água, e o escovão remove. O mesmo vale para qualquer recipiente com água.

Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.

Dengue, Zika e Chikungunya

Para reduzir ainda mais esse número, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou no último dia 13 de dezembro, o Dia D de combate ao mosquito. O foco da campanha é a mobilização e conscientização da população a respeito da importância de enfrentar o mosquito Aedes aegypti.

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