21 de setembro de 2024

Maranhão é o quarto em densidades de raios por quilômetro quadrado

 Maranhão é o quarto em densidades de raios por quilômetro quadrado
Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) monitora a incidência de raios em todo o Brasil. (Foto: Reprodução/Internet)

Um mecanismo que começou a ser implantado em 2011 para melhorar a detecção de descargas atmosféricas permite ajudar a salvar vidas no Brasil. O sistema integra diferentes tecnologias de detecção de raios em superfície e permite uma identificação com maior precisão, dando mais eficácia para as situações de alerta.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), devido a uma nova metodologia de análise, a Rede BrasilDATDataset, o total de raios identificados no Brasil saltou de 55 milhões, calculados, em 2002, para quase 80 milhões.

Levantamento feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Elat/Inpe) revela que o Brasil teve, em média, nos últimos seis anos, 77,8 milhões de raios por ano. Com um índice de 44,32 raios por quilômetro quadrado ao ano, a cidade paraense de Santa Maria das Barreiras tem a maior densidade de raios do país.

Segundo o levantamento, o Maranhão aparece em quarto lugar (13,3) no ranking com maior densidade de raios por quilômetro quadrado entre as unidades da Federação. Ele fica atrás apenas do estado do Tocantins, que ocupa o primeiro lugar, com índice de 17,1, seguido pelo Amazonas (15,8) e Acre (15,8).

 

Municípios maranhenses

No Maranhão, o município que apresenta maior densidade atmosféricas é Bacabal, ocupando o topo com 10,67. Veja abaixo o quadro com descrição dos dez primeiros municípios maranhenses com maior propensão a incidências de raios.

(Fonte: Inpe)

Brasil

No Brasil, 300 pessoas em média são atingidas por raios a cada ano, das quais 100 morrem. O número, embora tenha reduzido nos últimos anos, ainda é muito alto comparado a países desenvolvidos.

De acordo com o Inpe, o ano de 2012 foi o campeão em registros de raios em todo o período analisado, com um total de 94,3 milhões de descargas. Segundo o órgão, o fenômeno La Niña, que provocou o aumento da incidência de raios na região Norte do país, foi o responsável pelo recorde.

No ano seguinte, em 2013, foram detectados 92 milhões de raios; mais 62,9 milhões, em 2014; e 68,6 milhões em 2015, quando o El Niño aumentou a incidência de raios na Região Sul e em parte das regiões Sudeste e Centro-Oeste.

 

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