21 de setembro de 2024

Ministério Público aprova projeto do Parque Estadual do Sítio do Rangedor

 Ministério Público aprova projeto do Parque Estadual do Sítio do Rangedor
Participaram da reunião, o promotor de justiça Luís Fernando Barreto (MP); o procurador geral Rodrigo Maia (PGE); o secretário de Estado de Governo, Antônio Nunes; e o arquiteto Marcos Borges. (Foto: Divulgação)

O Secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Marcelo Coelho, apresentou nesta semana o projeto da construção do Complexo Ambiental do Parque Estadual do Sítio do Rangedor para o Ministério Público Estadual. Na ocasião, dúvidas referentes à construção foram esclarecidas. O parque será construído com recurso da ordem de R$ 19 milhões.

“O parque foi uma Estação Ecológica, mas devido à quantidade de áreas que sofriam ataques com queimadas criminosas, despejo de lixo e prática ilegal de caça, o Governo do Maranhão, por meio da Lei Estadual Nº10. 455/2016, estabeleceu uma nova categoria ao local: a de Parque Estadual, que agora pode receber as intervenções nas áreas identificadas no zoneamento do Plano de Manejo 2017 como degradadas. E é exatamente nessas áreas que vamos atuar na construção do complexo”, explicou o secretário Estadual do Meio Ambiente, Marcelo Coelho.

O Parque tem um total de 122 hectares de área. De acordo com o levantamento feito por equipe técnica da SEMA, são 44 hectares de área degradada, o equivalente a 35% da área total. A construção tomará 9 hectares e em todo o restante serão plantadas mais de 400 espécies nativas.

Foram mapeadas oito nascentes na área, que serão preservadas. Foram identificados, por meio dos estudos, mais de dez quilômetros de trilhas que proporcionarão opções de passeios aos visitantes.

“Nós vamos recuperar essas áreas e, assim, preservar a unidade de conservação. Faremos, inclusive, o plantio de árvores nativas, e priorizaremos o uso do espaço pela população”, ressaltou Marcelo Coelho.

De acordo com a bióloga da SEMA, o Parque Estadual do Sítio do Rangedor dispõe de Plano de Manejo com seu respectivo zoneamento. “Isso permite definir as zonas de fragilidade natural e, por sua vez, de áreas que podem ser utilizadas para implantação de serviços de infraestrutura para recreação, esporte e lazer, visitação e trilhas ecológicas”, afirmou a bióloga da SEMA, Janaina Dantas.

O novo espaço terá várias praças, estacionamentos, pista de caminhada, ciclovia, trilhas naturais, playgrounds, academias ao ar livre, campo de beach soccer oficial, quadras poliesportivas, espaços de convivência e uma lagoa natural. Tudo com material ecológico, que manterá a principal função da unidade de conservação, que é de recarga de aquíferos da Ilha. A previsão de inauguração é no primeiro semestre de 2018.

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