19 de setembro de 2024

Motoristas do Uber fazem manifestação na Câmara pedindo regulamentação

 Motoristas do Uber fazem manifestação na Câmara pedindo regulamentação

Foto: Reprodução / Rádio Notícia Maranhão

Foto: Reprodução / Rádio Notícia Maranhão

A solenidade de abertura dos trabalhos da Câmara Municipal, nesta quarta-feira (02), foi marcada por protesto dos motoristas Uber de São Luís. O objetivo da manifestação era forçar os parlamentares a aprovar o Projeto de Lei 001/2017, de autoria do vereador Paulo Victor (Pros), que trata da regulamentação do serviço na capital.

O projeto apresentado também visa revogar a Lei 119/2015, da ex-vereadora Luciana Mendes, promulgada este ano pelo Legislativo Municipal, que veta o uso de carros particulares cadastrados em aplicativos, para o transporte remunerado individual de pessoas.

O pedido para utilização do serviço na capital foi negado quinta-feira (27) pelo juiz da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da comarca da Ilha de São Luís, Manoel Araújo Chaves. Segundo vereador Paulo Victor, a legalização do Uber só depende dos vereadores, que devem votar o projeto na próxima semana.

O motorista e representante da classe, Wellington Sal, disse que a categoria está realizando apenas protestos pacíficos para cobrar a regulamentação. “Esperamos que Câmara vote, aprove o projeto e o envie para que a Comissão de Transporte oficialize o serviço, para termos o direito de trabalhar e pagar impostos como qualquer outra classe de trabalhadora”, declarou o representante.

De acordo com o vereador Marquinhos (DEM), todos os vereadores vão analisar a matéria e votar na melhor opção para São Luís. “A população quer o serviço e é nossa responsabilidade é aprovar o projeto ou não”, disse o parlamentar.

Em uma enquete lançada no site da Câmara Municipal de São Luís, no mês de maio, 91% das pessoas consultadas apoiavam o serviço do Uber. Dos 1360 votos contabilizados, 1.239 se disseram favoráveis à regulamentação da atividade. Apenas 108 pessoas, equivalentes a 8%, se declararam contra. E 1% optou por não opinar.

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