25 de setembro de 2024

Movimento afeta economia e serviços

 Movimento afeta economia e serviços
Caminhoneiros mantêm bloqueio na BR-135 (Foto: Divulgação/PRF)

Apesar de acordo do governo com os caminhoneiros ocorrido na quinta-feira (24), onde foi proposto a suspensão da greve da categoria no país, 17 trechos de rodovias federais no Maranhão permanecem bloqueadas. Os caminhoneiros no estado decidiram continuar em greve e não aceitaram a proposta. As informações da PRF foram atualizadas às 18h desta sexta (25).

A greve dos caminhoneiros já causou reflexos em vários segmentos no estado. A paralisação é devido a alta do óleo diesel. Os atos dos caminhoneiros foram iniciados na segunda-feira (21).

Reflexos da paralisação no estado:

Combustível
Em São Luís, por exemplo, mais de 80% dos postos já não possuem combustível. A falta de gasolina e diesel na cidade é uma consequência direta do bloqueio no transporte do combustível pela BR-135 e pela Vila Maranhão, que dá acesso ao Porto do Itaqui. Em outras cidades do Maranhão também há registros de escassez do produto em vários postos.

Aeroportos
Até o momento, o aeroporto de São Luís opera normalmente e não há previsão para o término dos combustíveis utilizados pelas aeronaves, mas um voo da Azul chegou a ser cancelado. O voo de número 2949 sairia de São Luís às 06h10 da manhã com destino a Recife. O cancelamento ocorreu pela falta de combustível no aeroporto de Recife.

Até as 19h desta sexta (25) também houve atraso em quatro voos no Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado. Já no aeroporto de Imperatriz a Infraero informou o cancelamento do voo LA3553, da Latam, com sairia para Brasília às 16h50.

A recomendação da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) é que os passageiros busquem informações sobre a situação cada voo junto com a companhia aérea.

Transporte público
Por falta do combustível, o Sindicado das Empresas de Transporte de São Luís (SET) informou que ainda consegue disponibilizar aos usuários do transporte público da capital 70% da frota de ônibus até segunda (28), caso a paralisação dos caminhoneiros continue. De acordo com o SET, a medida visa garantir um atendimento mínimo na cidade por conta da falta de combustível.

Alimentos
O protesto dos caminhoneiros também já gerou reflexos no setor alimentício. De acordo com o presidente da Ceasa, Milton Gadelha, a expectativa é que a partir desta sexta-feira (25), os produtos considerados essenciais aos consumidores como tomate, cebola e batata comecem a faltar nas prateleiras e que, na segunda, não tenha mais produtos que possam ser revendidos aos supermercados da capital.

Além disso, em diversos pontos de São Luís, clientes não conseguem comprar tudo que precisam. Faltam principalmente frutas, hortaliças e verduras. A Associação Maranhense de Supermercados (Amasp) já considera a possibilidade de racionar mercadorias para os clientes.

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