“Nossa atuação salva a vida e garante a paz da mulher”
A declaração é da coronel Augusta de Andrade, que está no Comando de Segurança Comunitária, responsável pela Patrulha Maria da Penha que já atendeu mais de 2 mil ocorrências em dois anos.
A coronel da Polícia Militar do Maranhão, Maria Augusta de Andrade Ribeiro, 47 anos, responsável pelo Comando de Segurança Comunitária, que trabalha com os programas sociais da PM no estado, disse nessa segunda-feira (14), em entrevista à Radio 92.3 FM, que já se deparou com a crua realidade de sofrimentos extremos de casos de mulheres vítimas de violência.
“Nunca é fácil trabalhar com a dor e o sofrimento do outro. Quando entramos na vida dessas mulheres, a violência em que vivem já ultrapassou todos os limites. E notar que nossa atuação faz diferença, não tem preço”, disse.
Ela que foi finalista do Prêmio Viva, da Revista Marie Claire, na categoria Segurança, destacou que a Patrulha Maria da Penha, criada por um decreto do governo estadual para acompanhar os casos de mulheres amparadas por medidas protetivas, ajuda no trabalho de fiscalização.
“Uma das mulheres atendidas pela Patrulha veio agradecer dizendo que finalmente podia dormir e ter uma vida normal. Antes, ela e o filho se revezavam acordados à noite, para evitar que o marido a agredisse”, conta a coronel.
Entrevistada no programa Na Hora, pelo apresentador Flavio Chocolate, coronel Augusta Andrade falou sobre as principais ações no comando da Patrulha Maria da Penha que, segundo ela, em dois anos já garantiu a proteção de mais de 2 mil mulheres amparadas por medidas protetivas. “Nossa atuação salva a vida e ainda garante a paz da mulher”, completou.
Confira a versão completa da entrevista
A violência contra a mulher cresce assustadoramente em todo país. Os casos feminicídio tem crescido e acada dia, mais mulheres tem denunciado os seus agressores. Em meio a tanta violência a lei Maria da Penha, surge como um alento para quem sofre violência doméstica e com ela surge a Patrulha Maria da Penha que tem como objetivo garantir as vítimas o cumprimento das medidas protetivas, evitando a aproximação do agressor. Baseado nisso a gente quer saber de você: Violência Doméstica: Você denuncia ou sofre em silêncio?
Publicado por Rádio Noventa E Dois em Segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
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