Preço do gás de cozinha é reajustado pela segunda vez em menos de dois meses
Foto: Reprodução/Agência RBS
Hoje (05), o preço do gás liquefeito de petróleo para uso residencial, mais conhecido como gás de cozinha, em todo o Brasil amanheceu mais caro. O motivo do reajuste foi devido ao anúncio feito pela Petrobras na tarde desta sexta-feira (04) e entrou em vigor a meia noite deste sábado.
O reajuste anunciado pela Estatal foi de 6,9%, em média, para os preços do gás liquefeito de petróleo para uso residencial, envasado pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilos (GLP P-13).
Segundo a Petrobras, o aumento acompanha a política de preços divulgada no dia 7 de junho deste ano e foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos.
A Petrobras alega que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados e que as revisões feitas nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Pelos cálculos, se os repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores forem levados, integralmente, aos preços ao consumidor, o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 2,2%, equivalente em média a R$ 1,29. O valor vai depender da manutenção das margens de distribuição e de revenda e das alíquotas de tributos.
De acordo com a Estatal, o último reajuste do valor do produto, anunciado pela estatal, ocorreu em 5 de julho deste ano e que a alteração atual não se aplica ao GLP destinado a uso industrial ou comercial.
O Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), por meio de nota, informou que as empresas distribuidoras associadas à entidade foram comunicadas na tarde de hoje pela Petrobras que o GLP para embalagens de até de 13kg ficará mais caro a partir da 0h. Segundo o sindicato, o reajuste oscilará entre 6,4% e 7,5%, de acordo com o polo de suprimento.
