29 de setembro de 2024

Primavera dos Museus começa nesta segunda (17)

 Primavera dos Museus começa nesta segunda (17)

Museu Casa Histórica de Alcântara (MA). (Foto: Divulgação)

Museu Casa Histórica de Alcântara (MA). (Foto: Divulgação)

Duas semanas após o incêndio que destruiu 90% do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, começa nesta segunda-feira (17) a 12ª Primavera dos Museus. Com programações até o dia 23 de setembro, a temporada 2018 contará com a participação de 900 instituições, somando 2.787 eventos em todo o país.

Com o tema “Celebrando a Educação em Museus”, o evento propõe uma reflexão sobre as principais funções do museu: educar e contribuir no despertar de interesse para diferentes áreas do conhecimento, a vida em sociedade, a importância das memórias e o valor do patrimônio cultural musealizado. 

Durante a Primavera, será realizado o lançamento e a divulgação do Caderno da Política Nacional de Educação Museal (PNEM), no Museu Casa Histórica de Alcântara (MA), no Museu Vitor Meirelles (SC) e no Museu das Missões (RS).

Marcos e aberturas

Os museus brasileiros promovem ações educativas desde 1818, com a criação do Museu Nacional, então Museu Real  – que em 2018 celebra seus 200 anos. Desde então, o interesse e o debate sobre esse tema só têm se disseminado e aprofundado.

Este ano será comemorado o aniversário de 60 anos da Declaração do Rio de Janeiro, resultado de seminário regional realizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1958, considerada marco internacional para o setor.

Momento

A 12ª Primavera dos Museus ocorre no momento em que autoridades públicas federais, estaduais e municipais, em parceria com organismos internacionais e instituições estrangeiras, buscam estratégias para definir o processo de recuperação e restauro do Museu Nacional do Rio.

No último dia 2,  um incêndio, que é alvo de investigações, destruiu o Museu Nacional, queimando 90% do acervo. O episódio provocou reações de pesquisadores, professores e estudantes que advertiram sobre a necessidade de mais investimentos no setor.

Representantes de vários países e museus estrangeiros, como o Louvre na França, colocaram-se à disposição para colaborar no processo de recuperação e reconstrução do Museu Nacional e dos acervos.

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