25 de setembro de 2024

Primeiro curso de vulcanização do Brasil será ofertado no MA

 Primeiro curso de vulcanização do Brasil será ofertado no MA

(Foto: Divulgação/ Leandro Sousa)

(Foto: Divulgação/ Leandro Sousa)

Em uma medida inédita, o Governo do Maranhão está implantando, por meio do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), em parceria com a Vale, o primeiro curso de vulcanização do Brasil, no IEMA Itaqui-Bacanga. Previsto para iniciar no final do primeiro semestre deste ano, o edital de inscrição para a primeira turma deve ser divulgado até o final de março, no próprio site da instituição.

A grade curricular do curso de vulcanização será de mil horas e está sendo elaborada pela equipe multidisciplinar e educacional do IEMA e por profissionais da Vale. O documento com os módulos será encaminhado ao Ministério da Educação (MEC) e inserido no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do MEC, oficializando a implantação do primeiro curso no país. A divisão e o tema dos módulos serão divulgados no edital. As aulas acontecerão no período noturno.

O primeiro curso de vulcanização é o reflexo dos investimentos realizados pelo Governo do Maranhão em educação integral e profissional no estado, com a expansão dos IEMAs. Essa é mais uma das metas que vem sendo cumprida pela atual gestão, que visa garantir a educação e a inserção do maior número de maranhenses no mercado de trabalho.

O reitor do IEMA, Jhonata Almada, ressalta a importância do curso de vulcanização para atender aos anseios dos membros da comunidade do entorno do Itaqui-Bacanga e dos funcionários que a empresa deseja qualificar.“É o primeiro curso nesta área, no Brasil, e nós chamamos de curso experimental, que vai ser essencial para a formação de profissionais muito demandados pela Vale e empresas que estão na região industrial do Itaqui”, avaliou.

Outro curso que está sendo oferecido pelo IEMA Itaqui-Bacanga é o de Portos. A especialidade é resultado da parceria firmada entre o IEMA e a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), e estará ligada a logística portuária. O curso atenderá uma demanda reprimida do setor portuário que está em expansão no Maranhão. “A instituição dos cursos está vinculada a demanda do setor produtivo, o que significa que a distância entre a formação e atuação profissional é muito tênue e as chances de empregabilidade dos formados nestes cursos tendem a ser bem maiores”, reiterou o reitor.

Todos os cursos foram escolhidos de acordo com demandas coletadas nas comunidades em que serão instaladas e visam a qualificação dos estudantes, que além de garantirem colocação nos mercados locais, contribuirão para o desenvolvimento regional de todo o Maranhão.

Investimentos

A unidade conta com laboratórios, salas de aula, auditório, refeitório, vestiários, quadra poliesportiva e banheiros, que atenderão os alunos de tempo integral de uma gestão que prioriza a educação de qualidade para os estudantes em todo o Maranhão.

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