São Luís possui 59,1% de prevalência da infecção pelo HPV
O Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (27), dados preliminares do projeto POP-Brasil-Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo HPV.
A pesquisa foi realizada em 26 capitais brasileiras e Distrito Federal, e faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS).
Do total de pessoas que participaram do estudo (7.586 entrevistas), 2.669 foram analisadas para tipagem de HPV. Das pessoas testadas, a prevalência estimada de HPV foi de 54,6 %, sendo que 38,4 % destes participantes apresentaram HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer.
O estudo indica ainda que 16,1% dos jovens tem uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) prévia ou apresentaram resultado positivo no teste rápido para HIV ou sífilis. Os dados finais deste projeto serão disponibilizados no relatório a ser apresentado ao Ministério da Saúde em abril de 2018.
A pesquisa POP-Brasil foi realizada em 119 Unidades Básicas de Saúde e um Centro de Testagem e Aconselhamento nas 26 capitais brasileiras e Distrito Federal, contando com a colaboração de mais de 250 profissionais de saúde. O Estudo identificou os fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e regionais associados à ocorrência do HPV em mulheres e homens entre 16 e 25 anos de idade, usuários do SUS nas 27 capitais brasileiras.
Até o momento, das 27 cidades incluídas, a maioria concluiu a meta do estudo (Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Campo Grande, Cuiabá, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Recife, Salvador, São Luís, Teresina e Vitória) e as outras estão em fase de finalização (Boa Vista, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Rio Branco, Rio de Janeiro e São Paulo).
De acordo com o estudo, a capital maranhense apresentou 59,1% de prevalência da infecção pelo HPV, conforme mostra o quadro abaixo:
Capitais | Prevalência de HPV |
Recife (PE) | 41,2 % |
Florianópolis (SC) | 44,0 % |
Maceió (AL) | 45,1 % |
João Pessoa (PB) | 45,6 % |
Curitiba (PR) | 48,0 % |
Manaus (AM) | 50,3 % |
Belém (PA) | 50,8 % |
Boa Vista (RR) | 51,0 % |
São Paulo (SP) | 52,0 % |
Natal (RN) | 52,9 % |
Porto Velho (RO) | 52,9 % |
Fortaleza (CE) | 53,4 % |
Goiânia (GO) | 54,1 % |
Fortaleza (CE) | 53,4 % |
Goiânia (GO) | 54,1 % |
Teresina (PI) | 54,3 % |
Rio de Janeiro (RJ) | 54,5 % |
Aracaju (SE) | 54,6 % |
Vitória (ES) | 55,1 % |
Rio Branco (AC) | 55,9 % |
Porto Alegre (RS) | 57,1 % |
São Luís (MA) | 59,1 % |
Macapá (AM) | 61,3 % |
Cuiabá (MT) | 61,5 % |
Palmas (TO) | 61,8 % |
Salvador (BA) | 71,9 % |
Brasília (DF) | Sem dados suficientes |
Campo Grande (MS) | Sem dados suficientes |
Belo Horizonte (MG) | Sem dados suficientes |